terça-feira, 29 de dezembro de 2015

stone temple pilots / naked sunday

muito se os acusa de pagar pau pro pearl jam no primeiro disco. mas não, esta aqui já tem o groove todo no lugar.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ivan lins e vítor martins / virá

será que vem mesmo? (e que baixão, soa ao precision do jon paul jones, do james jamerson)

flávio venturini e aggeu marques / honey pie

pode falar mal d'os britos? se os caras são aparentemente a melhor de beatles do brasil, por que é que pr'essa coletânea ali de cima eles gravaram um trem tão insosso quanto obladi oblada? sou muito mais esses mineiros.

guilherme arantes / loucas horas

nas poucas, as loucas horas com você.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

fim de ano falso inglês, ufa!



Como convém, esta lista foi composta sem muita convicção. É tanta música boa, tanta música ruim, tanto fuzuê e desorganização, que o que nos resta é empilhar as que nos marcaram com uma impressão mais forte e torcer pra que, no processo de empilhar, elas se tornem as melhores do ano. E é bem capaz que elas se tornem, sim.

       Justamente porque não buscamos qualidades fixas, intrínsecas a cada música. Uma lista desta não tem como ser um campeonato de pontos corridos, em que o sufjan marcou mais em casa, mas a dublonde tem a defesa menos vazada. Ao empilhar, meramente notamos a observância destes músicos de alguns quesitos que a gente já cansou de delinear aqui. A saber, honestidade pra com a tradição que os contingencia e abertura do coração. Esses dois quesitos, assumir predecessores e, ainda por cima, falar do que vai dentro, requerem coragem. E temos mais é que comemorar mesmo esta coragem de cada um dos músicos da lista de se expor e, com isso, iluminar mais uma fatia da nossa própria condição humana.



gengahr - she's a witch
eu mesmo já perdi as contas de quantas vozes esta música têm. solinho no final, pr'alegria.

dusk - too sweet
solo wurlitzer + solo guitar havaiana + backing vocals + viradinha de bateria + amigos se divertido. é por isso q a gente vive.

dublonde - hunter
poder emana desta loira. da letra e do instrumental pesados. quando a glória te alcançar, será que cê tem força pra desfilar os louros?

beach house - levitation
o minuto final mais belo do ano. não: o minuto musical mais belo do ano.

dungen - sista festen
alguém disse clube da esquina? alguém disse música sacra, de celebração?

the dear hunter - the old haunt
crisis? what crisis? precisou chegar um menino emo pra nos relembrar dos ensinamentos de roger hodgson.

tops - the hollow sound of the morning chimes
uma viagem do soul ao jesus and mary chain passando pelo primal scream.

joanna newson - leaving the city
uma das músicas assombrosamente belas do ano.

blur - ong ong
uma aula de como encaixar tds clichês possíveis numa canção.

neil young - sunny inside
um bootleg do 88 reafirmando o que o 15 esqueceu.

all dogs - leading me back to you
raras vezes o indie consegue tocar o terror. nesta lista já foram duas, três.

sufjan stevens - should have know better
luto atrás de luto e a bridge restaurando esperança.

sheer mag - button up
desde JJ uma mulher não cantava assim.

diiv - bent (roi's song)
essa canção, sozinha, justificaria o gênero shoegaze.

weather station - shy women
o que abundou nesta lista foram mulheres não tímidas. bem saidinhas, na real.

anedokten - if all comes down to you
midlake espiritual colide com o the amazing supersônico.

wilco - magnetized
já falei demais sobre essa canção e ainda não alcancei 10% dela.

domingo, 13 de dezembro de 2015

a esta altura do campeonato, não há vergonha que tenha resistido.
ausência é um trem que não se justifica. só, de um lado, se empreende, e, do outro lado, se experiencia.

fora isso, eu tinha aquele papo, de que nina simone e fleet foxes são a coisa mais democrática, ninguém não gosta deles. van morrison, é o mesmo, mas pra iniciados. nenhum iniciado não gosta desse cara. e vai dizer se não vem uma lágrima ou outra à tona quando começa if I venture in the slipstream.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

toninho horta, parabéns

nos romances russos não se distingue aniversário de dia do santo, é tudo a mesma coisa. vamos adotar essa regra aqui, o aniversário dele fica sendo o dia do padroeiro. foi ontem, mas ainda estamos comemorando. e é sério, não exageramos ao chamar de santo esse aí de cima. até porque quem mais há para conciliar conservadorismo folk e experimentalismo progue do jeito que nós curtimos e discutimos?

obrigado, cara que não precisa de cifra na frente pra tocar esse absurdo todo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

tears for fears / head over heels

não tá no gibi o tanto que isto aqui é bom.

superchunk / in between days

uma das alegrias da vida é o indie guitarrístico III.

cymbals eat guitars / detroit has a skyline


uma das alegrias da vida é o indie guitarrístico II.

fang island / chompers

uma das alegrias da vida é o indie guitarrístico.

tyondai braxton - opening bell

não engulo muito o battles, mas este guitarrista deles tem toda condição de ser o novo roger hodgson.

bearcubbin' - girls with fun haircuts



é mesmo música de minas se divertindo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

se o Lô fosse novato hoje em dia, deus nos livre, pra financiar o show ele montaria um kickstarter, tal qual um desses professores de latim da internet. uma das recompensas seria um aulão de violão.
por um cavalo.
I wanted only to be gentle, but I gave her jealousy and rage.

domingo, 15 de novembro de 2015

aí sim. meu irmão chama pra ver a música que o billy joel escreveu depois de ouvir  CSNY.
se a redação acha que tori amos é nome de atriz pornô ou não é algo que não será revelado por enquanto.

sábado, 14 de novembro de 2015


sabadão proscrito - só músicas que minas tornaram impossível escutar de novo.

deus, como a gente era desavisado dos A9 e dos D9.

sabadão proscrito - só músicas que minas tornaram impossível escutar de novo.

deus, como a gente era meloso.
sabadão proscrito - só músicas que minas tornaram impossível escutar de novo.

deus, como a gente era hiponga.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

o único jeito de falar de guerra dos sexos é este. se as personagens todas não trocam de sexo no meio da música não adianta.

domingo, 8 de novembro de 2015

preguiça de mandar e-mail, deixo então aqui a idéia. devia haver um sabadão padroeiros, pra gente reverenciar esses bichos cómo dios manda.
tou te falando, essa mina é a futura sra. wasiscko. só não sabe ainda.
a letra é de um poeta novo aí na praça. um tal de san juan de la cruz.
saindo de minas, o rádio se despede com esse clássico. pra quem quiser ver o que é guitarrona, harmoniazona, é favor ver as outras versões ao vivo, gravadas com celular. (isso pra não mencionar a alegria do flávio na segunda música)

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

sinto que detenho nesta agremiação a carta branca de postar música feia com altíssimo valor agregado.
a banda é brega, o nome do disco é feio, ninguém mais aguenta o tal do rsmelhoremtudo, mas este é um dos dois pops perfeitinhos que os caras têm.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

de bolaño a neil young aos manos acima, um dos segredos pro sucesso indie parece ser dar nome de imperador asteca pras coisas.

sábado, 31 de outubro de 2015

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

domingo, 25 de outubro de 2015

da escola robyn hitchcock de melodia que anda pra frente em vez de só se repetir a cada verso.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

quem diria que os eua eram capazes de produzir coisas assim certinhas. e essa capa?!

domingo, 4 de outubro de 2015

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

segunda-feira, 28 de setembro de 2015



mostrei pro meu irmão umas idéias no violão, ele providenciou harmonias. quis gravar lo-fi mas o bicho não só é o dono do microfone como é afeito àqueles ventinhos tipo em a day in the life. ficou massa.

domingo, 27 de setembro de 2015

ainda bem que tem o gabriel pra segurar as pontas. é tanto tempo sem postar que não adianta nem eu inventar moda, vamos ficar no arroz com feijão.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

terça-feira, 22 de setembro de 2015

num mundo pegando fogo em que:

a) em três dias consecutivos dá-se um jeito de distender o tal do músculo piriforme, levar um soco na cara e tropeçar, cair e não só ralar o cotovelo como zoar ainda mais o supracitado piriforme; e

b) de martim vasques da cunha a lena dunham se saúda o ryan addams tocando taylor swift.

esse disco aí de cima é uma lufada de ar fresco.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015


a) me and del were singing;

b) deve ser de doido a noite cuja trilha sonora foi essa;

c) tivessem tocado esta nas rodinhas de violão da facul, seria motivo até pra me graduar.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

direto da escola notaspradiscos de apreciação musical. solão de guitarra.
a vaga impressão de que já postaram este cara aqui. (ou: a eterna reinvenção dos vocalistas de slowcore do começo dos anos 90)
o arranjo original é bonitão, mas essa versão crua aponta o óbvio: trata-se de uma das melodias mais bonitas de sempre.
perfeito pra sexta.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

é raro achar uma banda de progue recente que seja ao mesmo tempo tão sem firula e ao mesmo tempo tão sem medo de usar os tropos do gênero de maneira muito distintiva. nada soa genérico, derivativo ou copiazinha e, ainda sim, aqui e ali no disco, surgem riffs e harmonias que trazem o yes, o kansas e o elp à cabeça. tinha tempo que a gente não se via torcendo pela música enquanto ela ainda durava.

"Many people say they’re reminiscent of Rush because the singer has a similar voice, although they’re more direct than Rush. It’s kind of like the The Yes Album period of progressive rock, when it was more concise. What they play in the studio is what they play live."

diz o phideaux, numa entrevistinha bem legal.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

essa foi a versão em que os erros e as idiossincrasias ficaram mais simpáticos :))

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

a discussão sobre nü metal se perpetua, parece.
Amor da vida,

hoje faz seis anos do primeiro encontro desastroso. E um de retomarmos a troca catastrófica de e-mails. Tudo bem, fazer o que, né?, é tudo combustível pra ficção. E tem mais. Exatamente um ano atrás Cinzas do Paraíso impressionava e o nome Aglaya emergia do nada, numa capa num sebo. Faz um ano que rascunhei os primeiros parágrafos e meu brother mencionou Stendhal e que não há histórias de amor na literatura brasileira. Faz um ano que até que enfim surgiu um motivo pra ir passar uma temporada no Uruguai. Faz um ano que cê mandou You Know Who I Am e o livro, com sua respectiva playlist, começou a ganhar corpo.

Aconteceram muitas coisas em onze de setembro, algumas viraram história.


O Que Vive Lamenta sai ainda este ano.


domingo, 6 de setembro de 2015

o máximo de vanguarda paulistana que eu permito aqui em casa.

o livreiro em campos do jordão perguntou do padre antônio vieira que eu tava comprando. batendo papo, emerge não só o fato de que o bicho era designer formado na usp mas também que ele tinha feito aquela capa icônica do na tradição.
uma recaída feliz neste hard roque de doido que é o inglês dos anos setenta.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

ainda naquela de afirmar os valores fundamentais.

"I've seen several tabs of this song, but none of them conveyed what I think is the real charm and musical lesson to be learned from this
song: polychords! or rather, Todd's favorite trick of playing simple
triads over unusual bass notes. It's a pianistic technique that can
also be applied to guitar. This song is a great example: the first
chord, f'rinstance, is an E major triad played over an A bass note.
This gives us, from the bottom up: A, E, G#, B, and E... a nice A major 9 chord. Notice that there is no C# in the chord, which gives it a slightly open, ambiguous (jazzy? Todd-y?) sound.

I hope you can see that many of the fingerings are simple 3-string
chord shapes that you might play in the first (nut) position, just
moved up higher on the neck and with a different bass note fretted with a spare finger. If this concept makes sense, I think you'll find the fingerings easier to play (also, my chord names will mean more.)

Todd seems to have discovered this device sometime around the Runt: The Ballad album, and he comes back to it on all his records. It's one of the signatures of the Todd sound, for me. I wonder who he learned it from?"
no fim dum filme do adam sandler.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

terça-feira, 25 de agosto de 2015

domingo, 23 de agosto de 2015

allan holdsworth não precisa de apresentação nem de defesa. tem um baixo seríssimo acontecendo nessa música.
and now for something different.
pode ser exagero, mas. uma coisa que eu sempre acho que falta ao blogue é afirmação de valores fundamentais.

é o solo do fredera, é o backing vocal do tavito. são inúmeros os relatos de vidas que mudaram só vendo esse vídeo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

pra não ser acusado de desvio da linha editorial, tá aqui uma música igualmente douchebag, dos igualmente feiosos anos 90, mas do rodolfito, que aí o blogue autoriza.
tava assistindo a'o pentelho dia desses. numa vibe bem judgement night, a trilha sonora tem um jeitão new metal zé mané que parece mais legal hoje (depois das devidas cervejas) do que devia parecer nos anos 90.

e isso que eu fiz cover de papa roach ali em 2005.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

se tudo o que saiu da alemanha no período soa tanto estéril quanto esquemático, esse disco, de 73, é especial.
mais pela capa. e pela vibe nick lowe.
este post atende duas séries em andamento aqui no blogue:

1) salve a única música boa que a banda ruim gravou; e
2) músicas que se tivessem sido gravadas por outra banda e não pelo foo fighters dava pra respeitar.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

não sei já postei essa ou quantas vezes. verdade é que não tem maneira melhor de abrir a semana. e ainda coaduna com a conversa de Open C que o Gabriel tava mantendo no sábado.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

só mais uma dos three friends. a falta de edge no vocal é amplamente compensada pelo fato de que este tipo música ainda role tão perto dos dias de hoje.
e a mãe de todas as reuniões. dica do Matheus Mota.
e por falar em guitarra vagamente dançante.
where are you gonna be when a bit of classic albert hammond jr. (or even richard lloyd himself) kicks in?

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

sábado, 8 de agosto de 2015



Sabadão discaço - ALL THINGS MUST PASS

o Paul McCartney e o George Martin sintetizaram música clássica e jazz (via Debussy e via Bacharat e Bernstein). a carreira solo do John Lennon veio mostrar que a dele era mais blues e folk, o ré maior e o sol com sétima. o Ringo é o Ringo. quem sobra? George Harrison cai de paraquedas no meio dessa história toda e é responsável por inventar uma linguagem melódica diferente, eminentemente guitarrística.

foi uma jornada longa, de narigudo guitarrista de apoio a compositor de something, mas tanto a perspectiva histórica quanto o doc do Scorsese nos livram de entrar nesse mérito. talvez seja melhor descrever um pouco dessa linguagem.

um começo tão bom quanto qualquer outro é falar do alcance vocal limitado, que sugere que, em vez de grandes saltos intervalares, dá pra fazer mais com menos, talvez simplesmente subindo um semitom numa das notas do acorde. é possível que as incursões pela música indiana e seus microtons tenham sedimentado essa tendência. para verificar isso, basta lembrarmos dos riffs de abertura de I want to tell you e Wah-wah.

outro começo é falar da guitarra em si. um som limpo, alterado por um fuzz ou por um leslie, usando slides e dedilhados para atacar notas específicas, no mais das vezes deixando os acordes cheios pro teclado ou pra outra guitarra.

outro começo seria mencionar colaboradores, Dylan, Clapton, Preston, Ringo, os Phils Spector e Collins e por aí vai.

não precisamos falar só de técnica, outros começos dariam certo também. a gente poderia falar das tensões internas dos Beatles, a gente poderia falar da esposa perdida, poderia falar das músicas a que banda não conseguia dar vazão (um problema comum a todos eles) e que o George acabava entregando pra outros artistas gravarem. a gente poderia falar de tudo isso e ainda não daria conta de relatar com precisão a explosão criativa que foi o All things must pass.

da extensão do disco, 1 hora e 46 minutos, à quantidade de faixas, 21, à megalomania sonora da wall of sound que o Phil Spector criou (cinco guitarristas base?), não é difícil detectar que havia muita coisa represada e que o George queria expressar. um senso ritualístico, de purga mesmo, pervade o disco.

as letras abordam temas muito abstratos, com um certo viés filosófico. não é fácil tratar de maneira tão pessoal temas como amor, piedade, integridade, e não soar nem condescendente nem pretensioso. é incrível, essa habilidade de cantar realidades grandiosas sem cair no ridículo só encontra paralelo num Neil Young, num Milton Nascimento.

a pessoalidade que se sente ao ouvir o disco é reforçada pela história de que o processo de gravação teve de ser interrompido algumas vezes, porque o George Harrison teve de viajar para ver a mãe, que estava com câncer. ou seja, ao mérito musical indiscutível, soma-se uma carga emocional forte. é só assistir o documentário aí de cima para perceber que o George é de uma grandeza moral tão grande que as histórias que o envolvem ganham essa atmosfera de pessoalidade e de cuidado.

é isso. dos maiores que o roque produziu, All things must pass é, pra além da façanha técnica, um dos discos feito com mais amor e com uma visão mais clara do que nos move e do que nos atrapalha.

Highlights:

I'd have you anytime
Behind that locked door
Beware of darkness
All things must pass

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

é vocalista baixinho, é baixista com roupa de esqueleto, é pete townshend. uma banda belíssima.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

aqui num tom menos amargo.
neste ensaiaço, o martim vasques tá dizendo que não há muita diferença entre utopia e distopia, otimismo ou pessimismo pra com o futuro. ambos se constituem num eixo de negação da realidade.

que é fácil descartar artistas cínicos e espertinhos como lou reed e nick cave e ir atrás de gente mais luminosa é fácil. o problema é que isso ignora que, como contrapartida do otimismo, do mundo cor-de-rosa, o cinismo também tá entranhado na gente.

They called at me through the fence
They were not making any sense
They claimed that I had lost the plot
Kept saying that I was not
The man I used to be
They held their babes aloft
Threw marsh mellows at the Security
And said that I'd grown soft

sexta-feira, 31 de julho de 2015

segunda-feira, 27 de julho de 2015

domingo, 26 de julho de 2015

tava ontem num showzinho. o povo tocando djavan, john mayer e eu achando tudo muito massa, observando o si menor e o dó sustenido menor com sétima deles, a virada encaixadinha e a segunda voz acertando a terça. tudo comportado, muito civil. até que entrou uma banda tocando essa aí de cima e eu lembrei no que consistia o termo roque and rou.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

a música completa tem a duração de um episódio de tevê. e parece que a gente está no meio de uma ficção científica antiga, num galpão capenga em hollywood, empunhando um saleiro à guisa de arma, esperando os marcianos aparecerem.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

domingo, 19 de julho de 2015

sábado, 18 de julho de 2015

sabadão do partido e gélido aleluia.

um aprendiz.
sabadão do partido e gélido aleluia.

registro videográfico da época em que bom era se doer pela moça da música do próximo post.
sabadão do partido e gélido aleluia.

amor paterno também não é moleza. (poucos sabem mas boto fé que foi nesse vídeo que eu virei amigo do gabriel.)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

é capaz de por aqui se começar a se entender como é que o the ladder, lançado quase 20 anos depois, conseguiu ser tão bom.
duas perguntas sem resposta:

a) quem são esses coveiros que gemem tristes ais?

b) por que é que o samuel escolheu estrear com reggae e denúncia social quando no fundo ele queria mesmo era ser roqueiro dos anos sessenta? não tou reclamando, vejam bem. a mesma pergunta pode ser feita sobre os babasónicos.

domingo, 12 de julho de 2015

o momento em que o blues dos anos 50, o hard rock, a psicodelia e o abbey road confluem pra desaguar nisto aqui é dos mais massas da história do próprio roque.

terça-feira, 7 de julho de 2015

sábado, 4 de julho de 2015

sabadão roque argentino e hodierno.

nem só de indie viverá o homem. às vezes um trem mais bombástico faz falta.
sabadão roque argentino e hodierno.

vontade de tar à beira da praia, mojitos vindo.


una sugerencia más de Rodrigo, de sinopuedobailar.

sabadão roque argentino e hodierno.

na onda daquelas minas eletrificadas que de vez em quando pintam por aqui.


una sugerencia más de Rodrigo, de sinopuedobailar.
sabadão roque argentino e hodierno.

shoegaze como linguagem comum da unidade latino americana (??)


una sugerencia más de Rodrigo, de sinopuedobailar.
sabadão roque argentino e hodierno.

tem uma arte envolvida em fazer clipes anos 90, só não sei o nome.



essa foi sugestão do Rodrigo, do sinopuedobailar.
sabadão roque argentino e hodierno.

los chicos nunca se dormirán.
sabadão roque argentino e hodierno.

o resto do disco é meio música negra via queens of the stone age :// . esta tem um solão de guitarra.


sabadão roque argentino e hodierno.

já compartilhei com entes queridos e nunca chegamos à conclusão de se é muito triste ou muito taylorista essa música. ela só fala de ser productiva.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

quarta-feira, 1 de julho de 2015

estuda estuda estuda, 28 instrumentos são pré-requisito?, e um dia a gente monta um negócio parecido.
ó os trens com que a vida de vez em quando nos depara.
pessoal não gosta muito de quando eu digo que é a banda de segundo escalão com mais discos legais. é claro que pra chamá-la de de segundo escalão você tem de tar ciente de que havia coisas muito mais malucas e criativas nessa década e na anterior.

caso as suas bandas favoritas sejam o foo figthers e o pink floyd, é favor ignorar o dito acima - cê não tem direito de chamar banda nenhuma de "de segundo escalão"  :))

segunda-feira, 29 de junho de 2015

sábado, 27 de junho de 2015

sabadão shoegaze de países - Chile: como se vê, um childlike sense of wonder é condição sine qua non
sabadão shoegaze de países - Israel:
cadê os tratados acerca do poder de se empunhar uma jaguar contra o mundo?
sabadão shoegaze de países - Indonésia:

outro requisito é a voz lá no fundo.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

música pra bill bruford e gaveta de talheres na tevê aberta.
nunca tinha ouvido até dois dias atrás, a batida no começo bem informou do que se trata. (essa é pra quando cê tá num diner às quatro da manhã e sua namorada tá tentando te convencer a assaltar um banco com ela.)

terça-feira, 23 de junho de 2015

domingo, 21 de junho de 2015

é fora de série a letra do aldir blanc.
achei que ia ser eu a inaugurar o clube da esquina neste blogue. fica o destaque do violãozão.

p.s.: versão do bert jansch não vale
o quinteto armorial de lá? ou seria o quinteto armorial o prog daqui?
continuando com o lot of catching up to do, tem esta. talvez a única flauta andina a dar certo na música popular.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

não sei se é mão de direita, se é a própria fluidez, se é a conversinha que ele joga, não sei. tem mágica jorrando desse vídeo.
quem disse que folk inglês só presta se cê tiver doidão e vendo duendes em todo canto?
    E7M                        Fº                         B7M/F#                 G#m7(9)
E quando eu lhe telefonei Desliguei, foi engano O seu nome não sei

quarta-feira, 17 de junho de 2015

tou desconfiado de que esses japinhas entenderam alguma coisa que eu não entendi.
acho que o que tá faltando é um senso dos clássicos. sérião.
I've just read Graham Nash's "Wild Tales", the story of his life from the English days with the band The Hollies to his "escape" to the USA, where he had an infatuation for mad genius David Crosby and where he became Joni Mitchell's lover. Those were wild days ideed: a lot of drugs and sweet girls, but also the civil protest against an old, greedy, unjust system. Crosby, Stills and Nash's harmonic vocals are strongly inspired by The Everly Brothers. As a child, Nash had two musical passions: Buddy Holly (it's not a casuality that his first band was named The Hollies) and The Everly Bros. Unbelievably, in 1968 CSN failed an audition with The Beatles' Apple Records in London, with the exactly same songs that we are hearing here. "Not for us", was the response.

quinta-feira, 11 de junho de 2015


de brincadeira é que esses argentinos de nuestros tiempos não tão.
During the early sixties, he also bought a recording studio in Cucamonga, California, which he dubbed "Studio Z", to master his craft at music production. The studio was closed in 1964, when Zappa was imprisoned for ten days, after being lured to produce a pornographic tape by an undercover member of the Vice Squad.

terça-feira, 9 de junho de 2015

é o que eu tava falando com o GI, se o big star #1 for a bíblia, este cara é, no mínimo, o coroinha. [HC]

segunda-feira, 8 de junho de 2015

gênio da música discorre sobre os jeitos mequetrefes que a gente dá pra conseguir gostar de alguma coisa. [HC]