terça-feira, 29 de dezembro de 2015
stone temple pilots / naked sunday
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
ivan lins e vítor martins / virá
flávio venturini e aggeu marques / honey pie
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
fim de ano falso inglês, ufa!
Como convém, esta lista foi composta sem muita convicção. É tanta música boa, tanta música ruim, tanto fuzuê e desorganização, que o que nos resta é empilhar as que nos marcaram com uma impressão mais forte e torcer pra que, no processo de empilhar, elas se tornem as melhores do ano. E é bem capaz que elas se tornem, sim.
Justamente porque não buscamos qualidades fixas, intrínsecas a cada música. Uma lista desta não tem como ser um campeonato de pontos corridos, em que o sufjan marcou mais em casa, mas a dublonde tem a defesa menos vazada. Ao empilhar, meramente notamos a observância destes músicos de alguns quesitos que a gente já cansou de delinear aqui. A saber, honestidade pra com a tradição que os contingencia e abertura do coração. Esses dois quesitos, assumir predecessores e, ainda por cima, falar do que vai dentro, requerem coragem. E temos mais é que comemorar mesmo esta coragem de cada um dos músicos da lista de se expor e, com isso, iluminar mais uma fatia da nossa própria condição humana.
gengahr - she's a witch
dusk - too sweet
dublonde - hunter
weather station - shy women
gengahr - she's a witch
eu mesmo já perdi as contas de quantas vozes esta música têm. solinho no final, pr'alegria.
dusk - too sweet
solo wurlitzer + solo guitar havaiana + backing vocals + viradinha de bateria + amigos se divertido. é por isso q a gente vive.
poder emana desta loira. da letra e do instrumental pesados. quando a glória te alcançar, será que cê tem força pra desfilar os louros?
beach house - levitation
beach house - levitation
o minuto final mais belo do ano. não: o minuto musical mais belo do ano.
dungen - sista festen
dungen - sista festen
alguém disse clube da esquina? alguém disse música sacra, de celebração?
the dear hunter - the old haunt
the dear hunter - the old haunt
crisis? what crisis? precisou chegar um menino emo pra nos relembrar dos ensinamentos de roger hodgson.
tops - the hollow sound of the morning chimes
uma viagem do soul ao jesus and mary chain passando pelo primal scream.
joanna newson - leaving the city
tops - the hollow sound of the morning chimes
uma viagem do soul ao jesus and mary chain passando pelo primal scream.
joanna newson - leaving the city
uma das músicas assombrosamente belas do ano.
blur - ong ong
blur - ong ong
uma aula de como encaixar tds clichês possíveis numa canção.
neil young - sunny inside
um bootleg do 88 reafirmando o que o 15 esqueceu.
all dogs - leading me back to you
neil young - sunny inside
um bootleg do 88 reafirmando o que o 15 esqueceu.
all dogs - leading me back to you
raras vezes o indie consegue tocar o terror. nesta lista já foram duas, três.
sufjan stevens - should have know better
luto atrás de luto e a bridge restaurando esperança.
sheer mag - button up
sheer mag - button up
desde JJ uma mulher não cantava assim.
diiv - bent (roi's song)
diiv - bent (roi's song)
essa canção, sozinha, justificaria o gênero shoegaze.
weather station - shy women
o que abundou nesta lista foram mulheres não tímidas. bem saidinhas, na real.
anedokten - if all comes down to you
midlake espiritual colide com o the amazing supersônico.
wilco - magnetized
anedokten - if all comes down to you
midlake espiritual colide com o the amazing supersônico.
wilco - magnetized
já falei demais sobre essa canção e ainda não alcancei 10% dela.
domingo, 13 de dezembro de 2015
fora isso, eu tinha aquele papo, de que nina simone e fleet foxes são a coisa mais democrática, ninguém não gosta deles. van morrison, é o mesmo, mas pra iniciados. nenhum iniciado não gosta desse cara. e vai dizer se não vem uma lágrima ou outra à tona quando começa if I venture in the slipstream.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
toninho horta, parabéns
obrigado, cara que não precisa de cifra na frente pra tocar esse absurdo todo.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
tyondai braxton - opening bell
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
sábado, 14 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
domingo, 8 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
sábado, 10 de outubro de 2015
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
sábado, 3 de outubro de 2015
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
a) em três dias consecutivos dá-se um jeito de distender o tal do músculo piriforme, levar um soco na cara e tropeçar, cair e não só ralar o cotovelo como zoar ainda mais o supracitado piriforme; e
b) de martim vasques da cunha a lena dunham se saúda o ryan addams tocando taylor swift.
esse disco aí de cima é uma lufada de ar fresco.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
"Many people say they’re reminiscent of Rush because the singer has a similar voice, although they’re more direct than Rush. It’s kind of like the The Yes Album period of progressive rock, when it was more concise. What they play in the studio is what they play live."
diz o phideaux, numa entrevistinha bem legal.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
domingo, 13 de setembro de 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Amor da vida,
hoje faz seis anos do primeiro encontro desastroso. E um de retomarmos a troca catastrófica de e-mails. Tudo bem, fazer o que, né?, é tudo combustível pra ficção. E tem mais. Exatamente um ano atrás Cinzas do Paraíso impressionava e o nome Aglaya emergia do nada, numa capa num sebo. Faz um ano que rascunhei os primeiros parágrafos e meu brother mencionou Stendhal e que não há histórias de amor na literatura brasileira. Faz um ano que até que enfim surgiu um motivo pra ir passar uma temporada no Uruguai. Faz um ano que cê mandou You Know Who I Am e o livro, com sua respectiva playlist, começou a ganhar corpo.
Aconteceram muitas coisas em onze de setembro, algumas viraram história.
O Que Vive Lamenta sai ainda este ano.
hoje faz seis anos do primeiro encontro desastroso. E um de retomarmos a troca catastrófica de e-mails. Tudo bem, fazer o que, né?, é tudo combustível pra ficção. E tem mais. Exatamente um ano atrás Cinzas do Paraíso impressionava e o nome Aglaya emergia do nada, numa capa num sebo. Faz um ano que rascunhei os primeiros parágrafos e meu brother mencionou Stendhal e que não há histórias de amor na literatura brasileira. Faz um ano que até que enfim surgiu um motivo pra ir passar uma temporada no Uruguai. Faz um ano que cê mandou You Know Who I Am e o livro, com sua respectiva playlist, começou a ganhar corpo.
Aconteceram muitas coisas em onze de setembro, algumas viraram história.
O Que Vive Lamenta sai ainda este ano.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
"I've seen several tabs of this song, but none of them conveyed what I think is the real charm and musical lesson to be learned from this song: polychords! or rather, Todd's favorite trick of playing simple triads over unusual bass notes. It's a pianistic technique that can also be applied to guitar. This song is a great example: the first chord, f'rinstance, is an E major triad played over an A bass note. This gives us, from the bottom up: A, E, G#, B, and E... a nice A major 9 chord. Notice that there is no C# in the chord, which gives it a slightly open, ambiguous (jazzy? Todd-y?) sound. I hope you can see that many of the fingerings are simple 3-string chord shapes that you might play in the first (nut) position, just moved up higher on the neck and with a different bass note fretted with a spare finger. If this concept makes sense, I think you'll find the fingerings easier to play (also, my chord names will mean more.) Todd seems to have discovered this device sometime around the Runt: The Ballad album, and he comes back to it on all his records. It's one of the signatures of the Todd sound, for me. I wonder who he learned it from?"
terça-feira, 25 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
domingo, 9 de agosto de 2015
sábado, 8 de agosto de 2015
Sabadão discaço - ALL THINGS MUST PASS
o Paul McCartney e o George Martin sintetizaram música clássica e jazz (via Debussy e via Bacharat e Bernstein). a carreira solo do John Lennon veio mostrar que a dele era mais blues e folk, o ré maior e o sol com sétima. o Ringo é o Ringo. quem sobra? George Harrison cai de paraquedas no meio dessa história toda e é responsável por inventar uma linguagem melódica diferente, eminentemente guitarrística.
foi uma jornada longa, de narigudo guitarrista de apoio a compositor de something, mas tanto a perspectiva histórica quanto o doc do Scorsese nos livram de entrar nesse mérito. talvez seja melhor descrever um pouco dessa linguagem.
um começo tão bom quanto qualquer outro é falar do alcance vocal limitado, que sugere que, em vez de grandes saltos intervalares, dá pra fazer mais com menos, talvez simplesmente subindo um semitom numa das notas do acorde. é possível que as incursões pela música indiana e seus microtons tenham sedimentado essa tendência. para verificar isso, basta lembrarmos dos riffs de abertura de I want to tell you e Wah-wah.
outro começo é falar da guitarra em si. um som limpo, alterado por um fuzz ou por um leslie, usando slides e dedilhados para atacar notas específicas, no mais das vezes deixando os acordes cheios pro teclado ou pra outra guitarra.
outro começo seria mencionar colaboradores, Dylan, Clapton, Preston, Ringo, os Phils Spector e Collins e por aí vai.
não precisamos falar só de técnica, outros começos dariam certo também. a gente poderia falar das tensões internas dos Beatles, a gente poderia falar da esposa perdida, poderia falar das músicas a que banda não conseguia dar vazão (um problema comum a todos eles) e que o George acabava entregando pra outros artistas gravarem. a gente poderia falar de tudo isso e ainda não daria conta de relatar com precisão a explosão criativa que foi o All things must pass.
da extensão do disco, 1 hora e 46 minutos, à quantidade de faixas, 21, à megalomania sonora da wall of sound que o Phil Spector criou (cinco guitarristas base?), não é difícil detectar que havia muita coisa represada e que o George queria expressar. um senso ritualístico, de purga mesmo, pervade o disco.
as letras abordam temas muito abstratos, com um certo viés filosófico. não é fácil tratar de maneira tão pessoal temas como amor, piedade, integridade, e não soar nem condescendente nem pretensioso. é incrível, essa habilidade de cantar realidades grandiosas sem cair no ridículo só encontra paralelo num Neil Young, num Milton Nascimento.
a pessoalidade que se sente ao ouvir o disco é reforçada pela história de que o processo de gravação teve de ser interrompido algumas vezes, porque o George Harrison teve de viajar para ver a mãe, que estava com câncer. ou seja, ao mérito musical indiscutível, soma-se uma carga emocional forte. é só assistir o documentário aí de cima para perceber que o George é de uma grandeza moral tão grande que as histórias que o envolvem ganham essa atmosfera de pessoalidade e de cuidado.
é isso. dos maiores que o roque produziu, All things must pass é, pra além da façanha técnica, um dos discos feito com mais amor e com uma visão mais clara do que nos move e do que nos atrapalha.
Highlights:
I'd have you anytime
Behind that locked door
Beware of darkness
All things must pass
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
terça-feira, 4 de agosto de 2015
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
que é fácil descartar artistas cínicos e espertinhos como lou reed e nick cave e ir atrás de gente mais luminosa é fácil. o problema é que isso ignora que, como contrapartida do otimismo, do mundo cor-de-rosa, o cinismo também tá entranhado na gente.
They called at me through the fence
They were not making any sense
They claimed that I had lost the plot
Kept saying that I was not
The man I used to be
They held their babes aloft
Threw marsh mellows at the Security
And said that I'd grown soft
sexta-feira, 31 de julho de 2015
domingo, 26 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
a) quem são esses coveiros que gemem tristes ais?
b) por que é que o samuel escolheu estrear com reggae e denúncia social quando no fundo ele queria mesmo era ser roqueiro dos anos sessenta? não tou reclamando, vejam bem. a mesma pergunta pode ser feita sobre os babasónicos.
domingo, 12 de julho de 2015
terça-feira, 7 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
vontade de tar à beira da praia, mojitos vindo.
una sugerencia más de Rodrigo, de sinopuedobailar.
sabadão roque argentino e hodierno.
na onda daquelas minas eletrificadas que de vez em quando pintam por aqui.
una sugerencia más de Rodrigo, de sinopuedobailar.
shoegaze como linguagem comum da unidade latino americana (??)
una sugerencia más de Rodrigo, de sinopuedobailar.
tem uma arte envolvida em fazer clipes anos 90, só não sei o nome.
essa foi sugestão do Rodrigo, do sinopuedobailar.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
caso as suas bandas favoritas sejam o foo figthers e o pink floyd, é favor ignorar o dito acima - cê não tem direito de chamar banda nenhuma de "de segundo escalão" :))
segunda-feira, 29 de junho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
domingo, 21 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
I've just read Graham Nash's "Wild Tales", the story of his life from the English days with the band The Hollies to his "escape" to the USA, where he had an infatuation for mad genius David Crosby and where he became Joni Mitchell's lover. Those were wild days ideed: a lot of drugs and sweet girls, but also the civil protest against an old, greedy, unjust system. Crosby, Stills and Nash's harmonic vocals are strongly inspired by The Everly Brothers. As a child, Nash had two musical passions: Buddy Holly (it's not a casuality that his first band was named The Hollies) and The Everly Bros. Unbelievably, in 1968 CSN failed an audition with The Beatles' Apple Records in London, with the exactly same songs that we are hearing here. "Not for us", was the response.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
quinta-feira, 11 de junho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)